Dicas para resolver o descolamento das etiquetas térmicas.
Frequentemente nos perguntam “Vocês têm uma etiqueta que cola forte?”
A Copan desenvolve seus produtos baseada nas melhores práticas, levando em consideração a necessidade, aplicação. Há graduações diferentes de adesividades, umas tão eficientes que se fundem ao material, tornando sua remoção ou descolamento impossível.
Geralmente não há necessidade de aumentar a graduação do adesivo e portanto encarecer os custos de sua empresa. A solução pode ser encontrada em quatro passos necessários para identificar os problemas mais comuns:
1 – Qual é o estado da superfície na aplicação?
Este é o problema mais comum, e o mais simples de resolver: muitas vezes a superfície onde a etiqueta será aplicada está contaminada de poeira, óleo, graxa, água ou umidade.
Passar um pano seco para tirar a umidade ou um pano um pouco umedecido para tirar poeira ou agentes contaminantes costuma resolver o problema.
Indústrias de metais utilizam lubrificantes para cortes de peças, que acabam permanecendo em suas superfícies e impedindo a aderência das etiquetas. Da mesma maneira, passe um pano seco antes da etiquetagem e irá melhorar muito a aderência da etiqueta.
2 – Há funcionários instruídos para aplicarem corretamente as etiquetas?
Se a etiqueta for aplicada e removida para ser reposicionada, ela perde parte de suas propriedades adesivas. Do mesmo modo, na aplicação manual, é preciso tomar o cuidado para que a área da “cola” do adesivo não grude nas mãos, isso faz com que a sujeira e a gordura permaneçam na etiqueta, atrapalhando o contato com a superfície.
Após aplicar a etiqueta, faça uma pequena pressão sobre a etiqueta. Passar um pano seco com firmeza (ou até mesmo os dedos) sobre a etiqueta depois de colar pode melhorar significativamente o seu desempenho. Isso também acontece em aplicadoras automáticas, quando o mecanismo que pressiona a etiqueta logo após a aplicação não está regulado corretamente.
3 – A que ação está sujeita a etiqueta antes e depois da cura?
As etiquetas fornecidas pela Copan, são desenvolvidas com adesivo chamado “Hot Melt”. Este é o adesivo que possibilita os melhores resultados de aderência do mercado. Quando aplicada sobre o plástico, este adesivo começa um processo químico e começa a se fundir com o plástico. Por isso é tão importante que não haja cristalização ou sujeira entre o adesivo e o plástico. Este processo de “cura” inicia-se imediatamente após a aplicação e atinge os melhores resultados após 24 horas.
Etiquetas com baixa estabilidade térmica, por exemplo, resistem pouco a variações de temperatura depois que o adesivo é curado. O movimento de expansão e contração do frontal acaba rompendo o próprio adesivo, fazendo a etiqueta “cair sozinha”.
4 – Esta é a etiqueta adequada para aquela aplicação?
Há adesivos mais adequados para cada tipo de material e intempéries a que ele estará sujeito. Se a etiqueta está descolando sozinha, e não há agentes contaminantes entre a etiqueta e o local da aplicação, é possível que é necessário rever o tipo de adesivo que está sendo utilizado. Neste caso, há toda uma variedade de combinações de adesivo e frontal ideais para cada tipo de material.
Por exemplo, há etiquetas especiais para cada tipo de aplicação, etiquetas que resistem bem a baixas temperaturas e congelamento, etiquetas próprias para calor e altas temperaturas e etiquetas próprias para ambientes abertos, que podem ser submetidas à chuva, vento e variação de temperatura.
É comum encontrarmos situações aonde a etiqueta é aplicada, que embora não tenha agentes contaminantes como gordura, poeira ou cristalização, o fornecedor pode aplicar parafina (nos casos de caixas de papelão) ou até silicone (embalagens plásticas de supermercados).
Se você tem um problema semelhante na sua empresa, esses quatro passos vão ajudar a investigar e resolver a questão da maneira mais adequada, muitas vezes sem gastar nada a mais.
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